13/12 – Dia do Cego


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que entre 40 e 45 milhões de pessoas no mundo são cegas, e outros 135 milhões sofrem limitações severas de visão. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2010, existem aproximadamente 528 mil pessoas incapazes de enxergar (cegos) e 6 milhões de pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão). Ainda segundo a OMS, se houvesse um número maior de ações efetivas de prevenção e/ou tratamento, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados.

Glaucoma, retinopatia diabética, atrofia do nervo ótico, retinose pigmentar e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são as principais causas da cegueira na população adulta. Entre as crianças, as principais causas são glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita.

Cuidados com a visão na infância:

– seguir corretamente o pré-natal, porque existem doenças, como rubéola, sífilis e toxoplasmose, que podem causar cegueira ou visão subnormal no feto;
– realizar exame oftalmológico no recém-nascido sempre que for observada qualquer alteração ocular, como: olhos muito grandes, lacrimejamento intenso, mancha branca na menina dos olhos;
– vacinar periodicamente a criança, para evitar doenças que possam causar problemas visuais, como sarampo, rubéola, meningite, varíola etc.;
– usar medicamentos e colírios somente com indicação médica;
– deixar produtos de limpeza, objetos pontiagudos (facas, arames, tesouras), fogos de artifício e plantas tóxicas fora do alcance das crianças;
– procurar um médico caso entrem ciscos ou fagulhas nos olhos. Não esfregar nem retirar com a ajuda de objeto caseiro;
– usar cinto de segurança no trânsito e colocar crianças no banco traseiro;
– colocar óculos de proteção, no trabalho e em casa, sempre que lidar com substâncias perigosas: inseticidas, ácidos, poeira e, principalmente, ao trabalhar com solda;
– fazer aconselhamento genético em caso de casamento consanguíneo.

Crianças com problemas de visão devem receber tratamento e orientação o mais precocemente possível. Para o desenvolvimento de um trabalho adequado, procure profissionais especializados na área da deficiência visual.

Fontes:

Blog da Saúde
Fundação Dorina Nowill